Novas tecnologias do agronegócio

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O agronegócio é a locomotiva da economia brasileira. Não há dúvidas.Isso porque, ele contribui com quase 25% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). E, mesmo em meio à pandemia do Coronavírus, o agronegócio está apresentando resultados positivos e, como consequência, ajudando a reduzir os impactos da crise na economia do País. 

Além disso, no Brasil, o agro é um dos setores à frente da maturidade digital e mais avançados no quesito Transformação Digital. Com bastante frequência nos últimos anos, as novas tecnologias do agronegócio estão sendo aplicadas da “porteira para dentro” e, também, da “porteira para fora”.

Nessa era tecnológica do agro, os processos das fazendas estão cada vez mais automatizados, através das estações meteorológicas e pluviômetros; dos sensores para medição das propriedades do solo e remanejamento do plantio; das plataformas de Inteligência Artificial a fim de monitorar a performance dos animais; dos drones e dos veículos não tripulados para substituir as pessoas no monitoramento das plantações; das transmissões de dados das máquinas através da Internet das Coisas (IoT), entre muitas outras. 

Com a utilização dessas novas tecnologias do agronegócio, os custos estão sendo minimizados, como consequência do aumento de eficiência operacional. Além de que, com elas, a tomada de decisões está sendo baseada em dados. Toda essa inovação e esses conceitos são difundidos, principalmente, nas agtechs, como são chamadas as startups do agronegócio. 

Com base nessas tecnologias, são desenvolvidos alguns produtos e, de acordo com especialistas, algumas tendências da agricultura, uma das locomotivas do agronegócio, bem como das agtechs nos próximos anos, são as invenções israelenses para uma agricultura mais verde. Entre elas: 

  • O sistema biológico BioBee, com seus produtos de polinização natural, manejo integrado de pragas de base biológica e gerenciamento de moscas da fruta. 

  • Groundwork BioAg, que possui um agente biológico orgânico, que é eco-friendly, e penetra nas raízes das plantas a fim de estendê-las numa rede subterrânea para acessar alguns nutrientes que, com outro mecanismo, não seriam disponibilizados à planta. 

  • O Sistema de Gotejamento N, que elimina a utilização de filtros e bombas, além da necessidade de energia para realizar as irrigações de precisões. 

  • A AgroScout que, por meio de drones e Inteligência Artificial, detecta as doenças, bem como as pragas nas plantações. 

  • O EcoPhage que emprega bacteriófagos, os vírus que atacam as bactérias com o objetivo de combater as doenças. 

  • O IBI-Ag com soluções biológicas potentes, que são eco-friendly, para o controle de insetos, sem a utilização de pesticidas químicos. 

Com isso, nota-se que, além das novas tecnologias com o objetivo de eficiência operacional e redução de custos, o desenvolvimento das agtechs também têm foco em um modelo de agronegócio mais sustentável, a fim de evitar possíveis situações de escassez.

O uso de tecnologia foi determinante para esse setor nos seus resultados positivos frente à pandemia do Coronavírus e seus desdobramentos, como o distanciamento social, e será também no pós-pandemia. 

Portanto, o estudo das tendências das agtechs e das novas tecnologias no agronegócio é essencial para manter a competitividade nesse setor, bem como para aplicar a inovação e a Transformação Digital do agronegócio nos demais setores.